O Que Une as Câmaras de Anápolis e Goiânia? O Vazio de Resultados

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O que têm em comum a Câmara Municipal de Anápolis e a de Goiânia, além de estruturas imponentes, gabinetes bem equipados e um aparato de servidores comissionados? A resposta é direta, indigesta e necessária: a completa incapacidade de transformar todo esse investimento em resultados concretos para a população.

Juntas, as duas casas custam mais de 20 milhões de reais por mês aos cofres públicos. Em Anápolis, o custo gira em torno de 4 milhões de reais mensais. Já em Goiânia, esse número ultrapassa os 17 milhões de reais por mês. Um valor altíssimo para manter estruturas que, na prática, pouco ou nada entregam de útil à sociedade.

Chegamos à metade de 2025 com duas cidades cheias de problemas urgentes, como saúde pública sucateada, transporte ineficiente, violência crescente e desemprego batendo à porta das famílias. E, diante disso, duas câmaras municipais que se mostram completamente incapazes de agir com a urgência e a responsabilidade que o momento exige.

Em Anápolis, sob o comando da presidente Andreia Rezende (AVANTE), a Câmara vive não apenas um estado de apatia institucional, mas um verdadeiro clima de guerra interna. Os vereadores, divididos entre base e oposição, travam disputas pessoais e políticas, cada um defendendo seus próprios interesses e projetos de poder. A pauta da cidade fica em segundo plano, quando não é totalmente ignorada. Em vez de articulação e soluções, o que se vê é um ambiente marcado por ataques, desconfiança e vaidades.

Em Goiânia, a situação não é diferente. A Câmara, presidida por Romário Policarpo (PATRIOTA), consome milhões e se tornou sinônimo de morosidade. A capital enfrenta uma série de colapsos nos serviços básicos, enquanto os vereadores se ocupam mais com autopromoção do que com soluções concretas. O cidadão comum, que precisa de ações objetivas e eficazes, segue desassistido.

A inoperância é a marca comum entre essas duas casas legislativas. E ela não é silenciosa. Ela custa caro. Muito caro. Custa dinheiro público, custa tempo perdido e custa oportunidades que poderiam estar sendo usadas para melhorar, de verdade, a vida das pessoas.

É inadmissível que estruturas tão caras sejam mantidas apenas para que o jogo político continue girando, enquanto a população segue enfrentando dificuldades cada vez maiores. O povo paga caro (paga R$ 20 milhões por mêse não vê retorno. Não há fiscalização eficiente, não há proposições relevantes, não há ação concreta. Apenas o velho teatro da política que finge funcionar.

O que une as Câmaras de Anápolis e Goiânia é justamente aquilo que deveria ser combatido com veemência: o luxo da ineficiência pública. É hora de virar esse jogo. Ou, ao menos, de escancarar que ele está sendo jogado contra quem está do lado de fora dos gabinetes.

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