A FUNEV, fundação que tanto prega valores como compromisso, respeito e equidade, tem falhado justamente na prática desses princípios. Hoje, há uma política injusta e discriminatória no pagamento de ajuda de custo aos profissionais da saúde que atuam nos distritos de Anápolis.
Enquanto os médicos, que já contam com um salário-base de R$ 12 mil, mais 40% de gratificação, recebem apoio financeiro para custear transporte, os demais profissionais da saúde, como enfermeiros, técnicos, agentes comunitários e tantos outros, seguem invisíveis para a gestão da FUNEV. Esses trabalhadores, fundamentais para o funcionamento das unidades distritais, são obrigados a arcar do próprio bolso com os custos de locomoção, combustível e manutenção dos veículos usados para chegar até os locais de trabalho.
É inaceitável que, justamente os profissionais com menores salários, sejam deixados de lado, enfrentando longas distâncias, estradas precárias e jornadas exaustivas, sem qualquer apoio. Essa é a política de valorização que a FUNEV prega?
Fica aqui uma pergunta direta: quando é que o prefeito de Anápolis vai tomar para si a responsabilidade pela saúde do município e corrigir essa profunda injustiça?
A saúde nos distritos depende de toda a equipe, e todos merecem respeito, reconhecimento e condições dignas de trabalho.