Para quem está pensando que o prefeito eleito Márcio Corrêa não irá interferir na eleição da mesa diretiva da Câmara Municipal de Anápolis, sinto informar, mas haverá intervenção sim.
E não será pouca, Corrêa não fugirá a regra.
Vivemos para ver que a nossa casa de leis foi durante toda a gestão Naves, nada mais do que um “puxadinho” do executivo. Roberto simplesmente fez e aconteceu. Mas a recompensa foi boa, lógico que não para a cidade, mas a chamada classe política está sorrindo até agora.
Dezessete vereadores se reelegeram e muitos devem tal proeza a estrutura montada e cedida pelo atual chefe do executivo.
Foi um verdadeiro rolo compressor.
Outro grande arranjo que veio forte e surtiu bastante efeito foi o do prefeito eleito. Cinco vereadores alcançaram a reeleição e outros quatro conquistaram o primeiro mandato.
Reeleitos:
Suender (PL)
Jean (PL)
Seliane (MDB)
José Fernandes (MDB)
Andreia (Avante)
Eleitos:
Elizeth (PRD)
Leitão (Avante)
Carlin (PSD)
Divininho (PSD)
O “batalhão” natural de Márcio conta com nove vereadores, número insuficiente para se governar em um universo de vinte e três. Por consequência, ele já se prepara para agrupar ao menos mais seis camaristas. Observem os nomes que poderão mudar de lado:
Reamilton (Podemos) – Reeleito e base do Roberto
Fred Godoy (Agir) – Reeleito e base do Roberto
Fred Caixeta (PRTB) – Reeleito e base do Roberto
João do Luz (Cidadania) – Reeleito e base do Roberto
Wederson (União) – Reeleito e ex-secretário na administração de Roberto
O estreante Ananias (Agir) também está na turma que pretende embarcar.
A expectativa é que a estrutura de poder que será oferecida por Correa seja bem menor do que a que Naves sempre disponibilizou para os parceiros dele na câmara.
Os dois parlamentares do PT e os órfaos do Navismo deverão amargar a dureza do baixo clero, além de já preverem uma enorme dificuldade para justificarem a oposição, uma vez que o novo prefeito deverá adotar o discurso de terra arrasada.
E aí, alguém ainda acredita na declaração: “eles que se viabilizem” de Márcio, quando se referiu a presidência da Câmara? Eu não.