No Brasil, o país do futebol, é muito comum, em uma roda de amigos que gostam desse esporte, ouvir a expressão “vira-folha”. Isso acontece quando um torcedor muda de time, o que não é uma situação muito comum, entretanto, essa nomenclatura é utilizada para designar aquele torcedor infiel que trocou de agremiação, seja por qual motivo for, e, com isso, demonstra como é impossível confiar em tal pessoa.
Aquilo que é incomum no futebol, no entanto, é muito comum na política brasileira e, claro, na anapolina. Políticos que trocam de partido, de posicionamento e até mesmo de ideologia, como quem troca de roupa. Um caso célebre é o do atual vice-presidente Geraldo Alckmin, que no passado fez duras críticas a Lula, dizendo que o petista queria voltar à cena do crime, admitindo a corrupção no governo, mas que hoje participa e defende o atual presidente.
Em Anápolis, também há os vira-folhas, que não são poucos, (Será que eu cito alguém?) e que sempre estão buscando espaço no governo, seja ele de esquerda ou de direita, ou que defende ideologia X ou Y, tudo por seus próprios interesses, vende até alma, mas o importante é ter cargos na administração. Ou seja, querem colocar seus filhos, filhas, esposos e esposas na máquina da Prefeitura, e que como diz aquela expressão: “para mamar nas tetas do Estado”. Independentemente de quem esteja governando, esses vira-folhas sempre estarão na base, que é o nome dado àqueles que apoiam o prefeito, governador ou presidente, mostrando que sua infidelidade é exclusivamente para interesse e benefícios próprios. E a sociedade fica lá, em centésima ou até milésima posição na lista de prioridades, porque as primeiras posições da corte, você sabe, são para o Rei e o Príncipe. Mas, não se esqueça: também existe o bobo, e, nesse caso, é toda a população anapolina votou ou não nessa “embira”.
